A inspiração não habita mais esse corpo, mas sempre que possivel vem me visitar
Às vezes eu simplesmente dou as cartas, às vezes começo embaralhar
Converso em nostalgia do tempo em que eramos juntos como a noite e o dia
Entendo as razões da inspiração ter me deixado, mas deixo elas de lado
Sempre finjo não entender e implorar pra que ela sempre venha me vê
Não choro mais quando ela se vai, mesmo quando do nada a ficha cai
No máximo grito em silêncio chamando-a de volta feito crente em oração
Pior que às vezes ela salta da minha mente e controla toda minha mão
Apenas sorrio pra ela em nostalgia e digo, hoje é nosso dia