sexta-feira, 6 de junho de 2008

Velocidade do tempo

Não tenho tido muito tempo
Os dias passam como os segundos
Eu não consigo me dar atenção nenhum momento
Pra entender essa minha vida em dois mundos

Os relógios tão depressa
Que não dá pra diferenciar
Meia-noite ou meio-dia
Será hora de dormir ou almoçar?

Meu violão aposentado na caixa
Minha vontade correr e gritar
Nada disso se encaixa
Nessa vida que parece terminar

Falta tempo... Falta atenção...
"Até que horas os relógios funcionarão?"
Falta tempo... Falta atenção...
"Até que horas os relógios funcionarão?"

Um dia agente olha no espelho
E não sabe de quem é o reflexo
Agente não segue mais conselho
E tudo fica bem mais complexo

A minha vida inteira tão veloz
Uma década passa em dez segundos
O tempo passa sempre bem feroz
Pois ele não pertence a nenhum de nós

Falta tempo... Falta atenção...
"Até que horas os relógios funcionarão?"
Falta tempo... Falta atenção...
"Até que horas os relógios funcionarão?"
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Nada de criatividade... as idéias tão soltas, mas é assim mesmo...
Peço licença ao Gessinger pelas frases entre aspas, pois é dele.. rsrs

"E hoje paro pra pensar": "Até que horas os relógios funcionarão?"

¡Tchau Radar!

Um comentário:

A. Beatriz disse...

Essa é realmente uma de minhas constantes reclamações.. às vezes parece que nós temos coisas demais a serem feitas.. acontece até mesmo quando todas essas coisas consistem em apenas alguns poucas acumuladas em um período de tempo ainda menor que foram notadas. Mais ou menos quando nossas cabeças doem e vem o pensamento de "o que eu vou fazer?!", mas na verdade em menos de 24 horas tudo estará resolvido.
É complicado, todos somos.

Saudade véi .